Nuestra lucha no se trata de una mera elección estrecha entre opciones electorales dentro del actual régimen, sino de apostar por formas de organización económica y espiritual, cualitativamente superiores a la civilización burguesa, donde se garantiza la emancipación del proletariado y la democracia real. Es la lucha popular por la conquista de la civilización socialista, partiendo del estudio científico de las bases materiales que lo posibilitan y con el objetivo último del comunismo.

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30 de junio de 2014

Nace la Unión de las Repúblicas Populares de Novorrosia

Por vía twitter el pasado 24 de junio se anuncia la fusión confederal de las Repúblicas Populares de Donetsk y Lugansk. El parlamento de esta Unión está formado por 30 representantes de Donestk y otros 30 de Lugansk y Oleg Tsartev, miembro del Frente Popular, ha sido elegido como su presidente. El objetivo de este parlamento es redactar la Constitución del nuevo Estado que afirmará su soberanía, su integridad territorial, su opción por el desarrollo pacífico y democrático en un espacio económico común y la garantía de los derechos y libertades de los ciudadanos. El nacimiento de Novorrosia es la respuesta democrática y antimperialista a la firma de la alianza entre la Ucrania fascista, a la que ya no pertenece esta Unión, y la Unión Europea criminal. Estamos seguros de la ayuda del pueblo ruso y soviético en general y de la victoria de este pueblo y clase obrera heroicos a la agresión reaccionario de los lacayos ucranianos del imperialismo. Recomendamos la lectura de Odio de Clase y de los Comités de Solidaridad de Zaragoza y Guadalajara que actualizan los llamados a la solidaridad internacionalista con Novorrosia agredida y en guerra de liberación nacional antifascista y antimperialista.

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29 de junio de 2014

Nota conjunta do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e Esquerda Marxista (EM-CMI) - Todo apoio militante aos antifascistas ucranianos



  
Los camaradas de PCB y EM protestan frente al consulado de Ucrania en Sao Paulo por los crímenes nazis que comete esa junta criminal
O Partido Comunista Brasileiro e a Esquerda Marxista têm acompanhado com preocupação os fatos que se desenrolam na Ucrânia. É mais um capítulo da intromissão imperialista no país e da luta entre frações oligárquicas que marcam a história ucraniana desde sua separação da URSS. Estes oligarcas emergiram como força dominante ao se apropriar, através de manobras e privatizações escusas, do patrimônio construído com muito sacrifício pelo povo soviético. Suas ações levaram o país à situação atual, à beira da bancarrota econômica e social.
 
 Como na chamada “Revolução Laranja” de 2004, a fração oligarca pró-imperialismos americano e europeu derrubou o governo da outra fração ligada ao capitalismo russo. Isso só foi possível porque o governo de Viktor Yanukovych era um governo corrupto e autoritário. Sua política de centralizar o poder político e econômico em torno de sua família levou não só a que os demais oligarcas abandonassem sua fração e passassem à oposição, buscando a aproximação com a União Europeia, para assegurar seus privilégios, como provocou a insatisfação popular.
Com os recursos financeiros do imperialismo ocidental e o seu controle sobre os meios de comunicação, a oposição e  os grupos fascistas conseguiram canalizar a insatisfação popular na parte ocidental da Ucrânia para o golpe de Estado, ganhando a opinião pública dessa parte do país para o apoio ao Tratado de Associação com a União Europeia (UE), apesar do real significado deste ser a desindustrialização, o desemprego em massa, a redução dos salários e a piora das condições de vida dos trabalhadores.
As milícias fascistas foram fundamentais para a vitória da fração oligarca da oposição. Foram responsáveis pela manipulação dos fatos, realizando ataques a militantes da própria oposição e utilizando franco-atiradores contra as manifestações para reverter o acordo oferecido pelo governo russo e justificar o uso de suas táticas violentas, sendo diretamente responsáveis pelo sangue derramado em Kiev.
Preocupados com a possibilidade de perder o controle do processo, os imperialistas europeus buscaram logo um acordo com o governo russo e o governo de Yanukovich e anunciaram no dia 21 de fevereiro um acordo que previa um governo de coalizão, eleições antecipadas e o retorno à Constituição de 2004, diminuindo assim o poder presidencial.
No entanto, a extrema-direita e as milícias fascistas, ligadas diretamente ao governo americano, deram o golpe no dia seguinte, expulsando Yanukovich do poder. Dessa forma, ocorria mais uma convergência de interesses: o interesse americano em impedir uma reaproximação entre Berlim e Moscou e os fascistas, que buscavam ascender ao poder. Com a bênção de Washington e pela primeira vez desde a derrota do nazifascismo na Segunda Guerra Mundial, um partido fascista típico participava de um governo em Kiev. O novo governo interino iniciou sua escalada de violência, restringindo a língua russa, perseguindo os partidos de esquerda e o antigo partido governante, baseado principalmente nas zonas leste e sul do país, compostas majoritariamente por  russos étnicos.
Os fascistas do Svoboda e do Setor Direita ocuparam os principais postos no aparato repressivo, conseguindo legalizar a incorporação de suas milícias numa nova força militar, a Guarda Nacional. Após sucessivas agressões aos parlamentares e militantes comunistas, ateando fogo à casa do líder do Partido Comunista Ucraniano e às suas sedes e, por fim, expulsando seus deputados do parlamento. Tanto o PCU como o Borotba (organização de esquerda revolucionária) foram forçados a entrar na clandestinidade para sobreviver e precisaram se deslocar para Leste.
Com a ascensão fascista, as medidas de repressão às minorias russas e as medidas antipopulares impostas pelo FMI e as potências ocidentais, como o aumento do preço de gás para as residências em 50% e o corte pela metade das pensões, levaram ao começo da resistência na zona oriental da Ucrânia. Organizaram-se milícias antifascistas, que promoveram a tomada dos centros de poder local e a expropriação das armas da polícia e do exército. As tropas enviadas por Kiev para reprimir a resistência popular foram repelidas pelas massas e muitos militares desertaram, entregando seus tanques e armamentos, ou mudaram de lado.
A Guarda Nacional e os batalhões voluntários de fascistas, ajudados por mercenários pagos pelos oligarcas locais se tornaram a força de ataque principal do governo golpista, espalhando o terror, como no massacre de Odessa no dia 2 de maio, onde foram mortos quarenta antifascistas, entre militantes do PCU e do Borotba, e mesmo crianças, todos queimados vivos.
A luta antifascista nessas regiões, sem um partido que colocasse a questão claramente do ponto de vista marxista de unidade da classe operária ucraniana e da luta contra o governo de Kiev, acabou por se expressar deformadamente nos referendos que votaram a independência da Crimeia e sua incorporação à Rússia (no dia 16 de março) e a formação das Repúblicas Populares de Donestk e Lugansk (em 11 de maio), que depois constituíram o novo Estado Federal de Novorossyia. Essas regiões congregam o principal da indústria da Ucrânia, e é onde está o grosso da classe operária. Esta, capitaneada pelos mineiros, ao ficar claro o caráter fascista dos golpistas, passou à vanguarda da luta antifascista. A revolução antifascista tende a se tornar antioligárquica, pois todos os oligarcas da Ucrânia Oriental, inclusive o mais rico deles, Rinat Akhmetov, passaram para o lado de Kiev. Medidas de expropriação já foram já anunciadas pelos insurgentes.
Apesar da forte mobilização popular, a grande imprensa internacional tenta esconder os fatos, com uma campanha de desinformação, chamando os militantes antifascistas de “pró-russos” e “agentes russos”. Usam, para isso, imagens de bandeiras russas em meio aos militantes. Estas não representam, no entanto, um desejo de serem anexados pela Rússia, mas a afirmação da identidade étnica sob ataque, e são minoritárias em meio às antigas bandeiras soviéticas e das próprias repúblicas regionais. O que estes militantes populares querem é o fim das organizações fascistas e de suas milícias, da ofensiva genocida realizada por Kiev. E defendem o seu direito à língua e à cultura própria e, acima de tudo, seu direito a existirem.
No dia 25 de maio, ocorreram as eleições presidenciais ucranianas, com a eleição do bilionário Petro Poroshenko, que já iniciou a ofensiva militar contra a população insurgente do Leste da Ucrânia. É possível que Moscou venha a aceitar a nova ordem e a negociar com o novo presidente uma nova forma de relacionamento com a Rússia. Os oligarcas que comandam a Rússia certamente temem a continuidade da luta do do movimento operário e antifascista na Ucrânia, pois estes ameaçam seus interesses e podem questionar o seu poder econômico e político, assim como recolocar a questão da propriedade social cujo fim com a restauração capitalista é a origem da crise de desagregação do país.
O PCB e a Esquerda Marxista, seguindo a política leninista de defesa da autodeterminação dos povos oprimidos e a luta operária contra o fascismo, pela reconquista da propriedade social, exigem o fim de toda ingerência imperialista europeia e norte americana, assim como do governo capitalista de Moscou, na Ucrânia.
Fora a opressão imperialista e a manipulação dos povos. Só a autodeterminação do povo trabalhador e uma verdadeira política marxista revolucionária podem resolver a tragédia organizada pelo imperialismo e pelo capitalismo na Ucrânia.
O PCB e a Esquerda Marxista apoiam integralmente a resistência antifascista e a luta pela derrubada do governo de Kiev travada pelo PCU, Borotba e demais organizações operárias e de esquerda. Nossas organizações não têm ilusões a respeito de qualquer do imperialismo. Nada de bom pode sair para a classe trabalhadora ucraniana dos acordos imperialistas. Só a mobilização independente dos trabalhadores pode derrotar o governo do FMI-EUA-UE e dos fascistas que hoje domina Kiev. 
Conclamamos os trabalhadores de todos os países a manifestar solidariedade ao movimento antifascista, em defesa do PCU e de Borotba, em defesa do direito de reunião, manifestação e organização, hoje esmagadas pelo governo pró imperialista de Kiev.
Himmler reencarnado en la Ucrania de la "Unión Europea", la OTAN, la CIA y la "democracia"
Conclamamos as organizações operárias e antifascistas do Brasil e do mundo a protestar contra o governo de Kiev e demonstrar solidariedade com os militantes e organizações atacadas na Ucrânia.
Nem guerra entre os povos, nem paz entre as classes!
Unidade da classe operária e da juventude para derrotar o governo imperialista e fascista em Kiev!
Pelo fim imediato da ofensiva genocida de Kiev contra o povo da Ucrânia Oriental!
Pelo direito ao uso da língua e das culturas das minorias nacionais oprimidas e pelo seu direito à autodeterminação!
Contra a perseguição das organizações dos trabalhadores! Mais nenhum ataque ao Partido Comunista da Ucrânia e ao Borotba!

25/06/2014

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28 de junio de 2014

Cuba vive una lucha cultural entre capitalismo y socialismo


Así lo afirma el intelectual cubano Martínez Heredia en un texto sugerente que dice entre otras cosas: "la situación cubana actual es la de una abierta batalla cultural entre el socialismo y el capitalismo. A favor del último, entre otros factores, estaría la sujeción progresiva a su cultura, la única que ha logrado universalizarse, y que hoy conserva un formidable poderío y numerosos atractivos. Los procesos como el que abordamos constituyen, por consiguiente, uno de los escenarios de esa lucha. Lo primero es que las nuevas formas de comunicación, sus medios y su mundo ideal existen y se desarrollan, a partir de las actuaciones y la voluntad de nuestra gente, y de que vivimos en este mundo.Esto es de Perogrullo, por lo que es absurdo que todavía haya quienes le temen a esa realidad y se oponen a ella. Esos suicidas pretenden, en nombre de un autoritarismo trasnochado que pierde suelo por días, impedir u obstaculizar la presencia y la utilización de los nuevos medios, en nombre de la supuesta defensa de un socialismo que en realidad es solo un sinónimo de la parcela de poder que ejercen."
Lean el texto completo en http://www.cubadebate.cu/opinion/2014/01/13/no-seamos-siervos-de-las-tecnologias-trabajemos-con-ellas/
Foto: En el Circulo Infantil #Cuba 
FOTO: Roberto Suárez
Niños con su ordenador en el Círculo Infantil en Cuba

Aula de computación Escuela Especial Abel Santamaría

118 salas de navegación permiten acceso a internet al pueblo cubano

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27 de junio de 2014

¿Se está escondiendo la élite gobernante de Rusia en la madriguera?

Traducido del ruso por Iñigo Aguirre para laRepública.es
http://kprf.ru/dep/gosduma/activities/132296.html
Kprf.ru

El 20 de junio de 2014, en el transcurso de la sesión plenaria del parlamento, el diputado de la Duma, miembro del Comité de Defensa, Viacheslav Titiokin, en nombre del grupo parlamentario del PCFR, intervino con relación a la operación de castigo que los fascistas rusófobos mantienen contra los habitantes de Novorrossia y la pasividad del gobierno ruso. Publicamos el texto de la intervención.
Estimados colegas,
Hace apenas un par de meses en esta sala experimentábamos un sentimiento de triunfo. No era para menos. Por primera vez en el último cuarto de siglo no se desprendía de territorios, sino que recuperaba sus tierras históricas. El pueblo volvió a sentirse orgulloso de su país.
Y todo el enorme resto del mundo, lo que no son los EEUU y la UE, sino casi los doscientos países, miembros de la ONU, con alegre sorpresa, descubrieron que Rusia había dejado de ser un vasallo pusilánime de occidente. Todo ello generó una ola de esperanza, que hacía pensar que Rusia volvía de nuevo a recuperar el estatus de gran potencia, de baluarte del mundo multipolar.
Pero hoy en esta sala lo que experimento es un sentimiento de vergüenza, puesto que con el humillante silencio de Rusia, los nazi-rusófobos ucranianos acaban con los últimos focos de resistencia de los patriotas rusos, que luchan contra el yugo Banderista, por el restablecimiento de las relaciones históricas con nuestro país.
Y es que hasta hace nada, el gobierno ruso declaraba con pompa, que no iba a permitir la agresión contra la población rusófona del sureste. El consejo de la Federación dio su autorización para la utilización de las tropas en la defensa de nuestros compatriotas. El ejército fue desplazado a la frontera. La Junta de Kiev agachó las orejas y sus amos occidentales se asustaron de verdad. Pero después, de repente, todo comenzó a marchar en sentido contrario. Ahora son los Banderistas los que atacan, y es Rusia la que apenas se defiende. Hasta hace nada, estaban temblando en Kiev, ante la posibilidad de la aparición de tanques rusos en Donetsk. Hoy somos nosotros los que estamos elevando inútiles notas de protesta por la violación de la frontera por un blindado en la región de Rostov.
La artillería pesada y la aviación arrasan con zonas residenciales enteras. Están muriendo decenas de civiles inocentes, mujeres y niños. Mientras que Moscú hace como que no ve nada. Y eso que hasta ayer aseguraba que los primeros cañonazos contra ciudades, serían la línea roja, tras la que llegaría nuestra respuesta decidida. Nos imponen de modo incomprensible el precio del gas y nos siguen engatusando con supuestos pagos atrasados por el suministro. Pronto nos exigirán una compensación para la restauración….del destruido Slaviansk. Como a los países que pierden las guerras.
El gobierno de Kiev ha sentido la debilidad de Rusia, ha enderezado los hombros y ha empezado a dirigirse a nosotros con el idioma de los ultimátum. Se ha llegado a un punto en que la embajada de Rusia en Kiev terminó convertida en objeto de ataque, y nuestros símbolos nacionales fueron vejados. Y seguimos sin ver una reacción firme de Rusia. Desde el Kremlin mandan solo “una seria advertencia”, la número 500…Seguimos confiando en la OSCE. ¡En uno de los mecanismos más antirrusos que existen! Quisiera recordarles, que el pretexto para la agresión de la OTAN contra Yugoslavia en 1999, lo creo precisamente la misión de la OSCE, bajo la dirección del agente de inteligencia norteamericano William Walker.
Todo esto solo hace que calentar más a los rusófobos. En Kiev cada vez con mayor insistencia exigen el regreso de Crimea al seno de Ucrania. Y occidente respalda firmemente esa exigencia. Y si algo no se le puede negar a occidente es su espíritu vengativo  y la capacidad que tiene para lograr sus objetivos. Así que, estimados colegas, de continuar con esta política de concesiones, no sería descabellado pensar que Rusia acabase devolviendo entre disculpas una región rusa desde tiempos ancestrales, para que cabe integrada en un Estado neofascista.
Hoy está en boga una nueva tesis. Nos dicen que nos están intentando empujar para que entremos en guerra con Ucrania, y que no podemos permitirnos caer en provocaciones. Pero permanecer agazapados en nuestra madriguera es aún más peligroso. Por desgracia, en las relaciones internacionales, no es el arte de la diplomacia el factor decisivo, sino la fuerza. Las concesiones se perciben como debilidad y generan la exigencia de nuevas concesiones. Antes, de nosotros solo exigían que retiráramos las tropas de la frontera. Ahora nos exigen con mayor firmeza que cesemos cualquier tipo de apoyo a nuestros hermanos de Novorrossia. No hay que enviar topas. Ya es demasiado tarde. Pero la fórmula para ayudar es conocida desde hace tiempo: voluntarios, armas, financiación. Así como hicimos en aquel lejano 36 en España. Eso es lo que hay que hacer ahora.
Hace justo 15 años terminó la agresión de la OTAN contra Yugoslavia. Nuestros hermanos eslavos hubieran podido resistir mucho más de no ser por la abierta traición de Yeltsin y sus secuaces. Rusia no solo guardó silencio, sino que en la persona de Chernomyrdin intervino en un frente unido con occidente en la exigencia de la capitulación. Entonces nos consolábamos pensando que los Balcanes estaban lejos y que necesitábamos a toda costa mantener buenas relaciones con occidente. Sin embargo esa agresión sin respuesta provocó que la fiera rapaz occidental excitada por el olor de la sangre, se animase a seguir destruyendo nuevos países insumisos. Irak, Afganistán, Libia, Siria, todos ellos son víctimas de nuestra indolencia frente al agresor.
Pero la guerra hoy ha llegado ya a nuestra fronteras. Ya han comenzado a llegar grandes flujos de refugiados. Las Fuerzas Especiales de la OTAN, camufladas como mercenarios extranjeros, están combatiendo en Ucrania. Hoy, no es el ejército ucraniano el que está luchando contra nuestros compatriotas. Hoy, al igual que lo que está pasando en Siria, o como pasó hace dos años en Libia, son las tropas auxiliares de la OTAN, en forma de mercenarios, bajo el nombre de Guardia Nacional, las que luchan. Son la carne de cañón de la OTAN.
En Ucrania se están cometiendo crímenes de guerra, está en marcha un nada disimulado genocidio de la población rusófona. El lugar de esos señores que dan las órdenes de abrir fuego contra ciudades, no está en los despachos gubernamentales, sino en las celdas de la cárcel de Scheveningen en la Haya. Y no es con nosotros con quien deben discutir, sino con los fiscales del Tribunal penal internacional. Pero Rusia calla.
¿Qué subyace bajo esta derrota geoestratégica en ciernes?
En realidad no hay nada de inesperado o ilógico en la política del gobierno ruso. Nosotros como comunistas debemos analizar cualquier acontecimiento desde el punto de vista de clase. Ya Lenin advertía que “…La gente siempre ha sido y seguirá siendo inocente víctima de engaño y autoengaño en la política, hasta que no aprenda a reconocer los intereses de una u otra clase tras cualesquiera frases morales, religiosas, políticas, sociales o declaraciones llenas de promesas.”
¿Dónde están los intereses de la actual clase gobernante oligárquico-burocrática de Rusia? En el mantenimiento del poder y de los beneficios. Los intereses del resto de la población del país les preocupan poco. Algo se hace, pero solo para no llevar al pueblo a una rebelión abierta.
Como queda demostrado, el único proyecto nacional real en la Rusia actual es el gaseoducto. Siento un gran respeto por Pável Nikoláyevich Zavalniy, exdirector general de “Yugorsktransgaz”. Posiblemente sea el único en esta sala que conozca la complejidad de esa colosal maquinaria que representa el sistema de gasoductos. Su creación es una de las mayores hazañas de la civilización soviética. Pero hoy nos han convertido en rehenes del gas que circula por esas tuberías.
Si el actual gobierno lleva una política tendente al empobrecimiento rápido de la mayoría de la población, si le es indiferente que Rusia siga deslizándose hacia los últimos lugares del mundo en calidad de vida, si este gobierno permite que nuestra juventud siga muriendo por culpa del alcohol, las drogas y los suicidios, si este gobierno continúa con su política de las tres “D”: Desindustrialización despoblación y estupidización (“debilizatsia” en ruso), sería ilógico esperar que este gobierno actuase en defensa de esas mismas gentes sencillas en las repúblicas populares de Donetsk y Lugansk.
Más aún. Por lo visto hay alguien en las altas esferas que está asustado por el cariz del levantamiento popular en Novorrossia. Está asustado de ver, como el pueblo después de dos décadas de esperar lo prometido por sus gobernantes, ha decidido sacudirse al gobierno corrupto y tomar las riendas de su destino. Por eso sería lógico ese deseo secreto de nuestros dirigentes de facilitar que el levantamiento sea aplastado.
¿Qué gobierno tenemos en Rusia? Oligárquico. ¿Qué gobierno hay en Ucrania? También oligárquico. Y como sabemos los cuervos no se sacan los ojos entre sí. Van a entregar al pueblo de Novorrossia. Un pueblo que no desea entregarse y que está dispuesto a continuar la lucha.
¿Cuáles pueden ser las consecuencias de esta política timorata?
La renuncia a apoyar a Novorrossia puede  resultar catastrófica para nosotros. En primer lugar, en el plano moral, político. Esta política indolente de intentar apaciguar al agresor, está ya despertando la perplejidad entre millones de nuestros compatriotas. La mayor parte del mundo recibió con esperanza el ver como Rusia parecía volver a querer ocupar el rango de gran potencia. Mientras que ahora estamos retrocediendo a pasos agigantados. Por eso, en perspectiva de futuro, nos arriesgamos a dejar  de ser vistos como triunfadores, para convertirnos en una nación incapaz de defender sus intereses nacionales, a sus compatriotas. Nuestros aliados volverán a quedarse con la sensación de que seguimos sin ser confiables, de que vendemos a nuestros aliados, como en la época de Yeltsin.
A largo plazo, al sentir la debilidad de Rusia, los numerosos depredadores que existen entre nuestros vecinos, intentarán despedazar nuestro país.
La entrega de Novorrossia significará que Ucrania recibe carta blanca para ingresar en la OTAN, puesto que después de derrotar a la población del sureste, que hasta ahora se había mostrado activamente en contra de ese paso, el gobierno ucraniano ya no tendrá que contar con la opinión de los que no estén de acuerdo.
Tras el ingreso de Ucrania en la OTAN, desde su territorio será muy fácil atacar la mayor parte de la Rusia central. Solo con poner en el aire a la aviación, sin necesidad de cruzar la frontera. Luego habrá que prepararse para la aparición de bases de la OTAN en territorio de Ucrania. Los sistemas DAM aparecerán luego, pero aparecerán seguro.
En estos días no es el destino de Novorrossia lo que está en juego. En estos días se decide el destino de Rusia. O continúa deslizándose por la corriente dejándose llevar, canino de una durísima catástrofe geopolítica, o encuentra fuerzas para alzarse y dejar de estar de rodillas.


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26 de junio de 2014

Apoyamos el eje Damasco-Pyongiang


Jun 18, 2014
Damasco, SANA

El presidente Bashar al-Assad, recibió este miércoles al ministro de Exteriores de la República Popular Democrática de Corea, Ri Yong Su. Durante la reunión, se abordaron las maneras de profundizar la cooperación existente entre Siria y Corea del Norte, en las diferentes áreas, especialmente en lo relativo al proceso de desarrollo económico y la reconstrucción.

El canciller norcoreano aseguró que los grandes logros alcanzados por el pueblo sirio en su lucha contra el terrorismo y el éxito de las elecciones presidenciales, constituyó un duro golpe a los planes de las fuerzas hostiles, que buscan destruir la unidad de Siria y debilitar su importante papel en el ámbito regional.

Ri Su precisó que muchos de los pueblos del mundo están con el pueblo sirio y apoyan su firmeza, pero en muchos casos no expresan su postura públicamente debido a la presión ejercida por las fuerzas hostiles, en particular los Estados Unidos.

Por su parte, el presidente al-Assad aseguró que Occidente busca con diferentes formas, debilitar y dividir a las naciones independientes a fin de someterlas. En este sentido, aclaró que en el pasado, Occidente dependía en gobiernos títeres para aplicar sus planes, y hoy en día, las bandas terroristas desempeña este papel.

De igual manera, el presidente aseguró que la unión de los pueblos para proteger a sus tierras y su independencia es suficiente para frustrar los planes hostiles.

También, destacó que Occidente y los países que apoyan el extremismo y el terrorismo en Siria y en la región, deben tomar lecciones de los hechos y de las experiencias del pasado, y darse cuenta que la amenaza emergente de la agudización de la plaga del terrorismo podría llegar a todo el mundo, especialmente a los países que patrocinan y apoyan a los terroristas.

Primer ministro se reúne con el canciller norcoreano y las conversaciones abordan la cooperación bilateral

El Primer Ministro, Wael al-Halaki, aseguró que Siria y Corea del Norte han estado durante muchas décadas en la misma trinchera ante la arrogancia estadounidense, el imperialismo y el sionismo, que buscan dominar y controlar los destinos de los pueblos del mundo y propagar el terrorismo.

Durante su reunión con el ministro de Exteriores de la República Popular Democrática de Corea, Ri Su Yong, al-Halaki aseguró que la firme y resistente voluntad de los pueblos de Siria y Corea del Norte, y su capacidad a lograr la autosuficiencia y desarrollar sus industrias nacionales, frenó las ambiciones de Estados Unidos y de sus aliados y lacayos.

El Primer Ministro subrayó la necesidad de trabajar con los amigos del pueblo sirio, incluyendo la RPDC, para participar en la reconstrucción de Siria mediante el establecimiento de proyectos industriales y de fomento, y la creación de compañías gigantescas para las industrias estratégicas.

También, indicó que Siria está atravesando la fase del restablecimiento de la seguridad y la reconstrucción de la economía Nacional, expresando su confianza en que la victoria será a favor de Siria y Corea del Norte.

Por su parte, el ministro de Exteriores de Corea del Norte, reiteró el interés de su país en ampliar las áreas de cooperación bilateral con Siria. 

También, afirmó que el pueblo sirio pudo con su firmeza legendaria, derrotar la guerra bárbara lanzada en su contra.

Las conversaciones durante la reunión abordaron los mecanismos para promover la cooperación bilateral en los campos de la economía, y la activación de los acuerdos firmados y la firma de nuevos acuerdos que impulsen la cooperación comercial, cultural, técnico-científica y médica entre los dos países.


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24 de junio de 2014

El viaje solidario de dos valientes comunistas francesas a Crimea


Dos valientes comunistas francesas están realizando un viaje de trabajo, conocimiento y solidaridad en la Crimea recientemente reincorporada a la Federación rusa en el contexto de la guerra imperialo-fascista contra los pueblos ucranianos. La profesora jubilada de la Universidad de Aix-en-Provence Danielle Bleitrach, autora de trabajos conocidos de sociología, miembro del Comité Nacional del Partido comunista francés (PCF) en la época del secretario general Georges Marchais, y Marianne Dunlop, miembro del PCF, dirigente de un grupo local del Movimiento por la Paz y profesora de lenguas china y rusa.

Sus observaciones, entrevistas y materiales las publican en el blog de la camarada Bleitrach cuya visita recomendamos: http://histoireetsociete.wordpress.com/. 
El vicesecretario general del Partido Comunista de Crimea Oleg Solomakín, antes miembro del PCU y hoy del PC de la Federación Rusa las ha recibido cordialmente en la sede del Partido. 

El camarada Solomakin conversa con las camaradas francesas que rechazan la barbarie nazi desatada por la OTAN y los imperialistas contra Ucrania.

Las camaradas le han explicado que en Francia es total la manipulación informativa y que la masacre de Odessa fue silenciada por los medias de la burguesía. La gente debe consultar blogs e intercambiar información para conocer la verdad (precisamente por eso existe el blog "Civilización Socialista", "Odio de Clase",  y otros blogs comunistas, dicho sea de paso). El 5 de julio los comunistas de la ciudad francesa de Venissieux que organizan un encuentro internacional anual recibirán al camarada Solomakin para establecer canales directos de comunicación y construir la solidaridad proletaria entre el Occidente y Oriente europeos, tan necesarios en este momento.

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23 de junio de 2014

Los mineros del Donbáss con su República Popular


Los mineros de Lugansk a los pies de su líder, Lenin


A ningún comunista se le puede escapar el carácter de clase fundamental del conflicto ucraniano. Detrás de la resistencia antifascista no está la oligarquía rusa sino la clase obrera y minera de las mas fuertes que tuvo la Unión Soviética. Es la clase obrera la llamada a encabezar grandes tareas históricas como derrotar a la OTAN y sus agentes fascistas, unificar a los pueblos soviéticos, reconstruir verdaderos partidos comunistas y retomar el camino socialista interrumpido dramáticamente en 1992.
En una concentración en Lugansk el 19 de junio, los mineros anuncian la creación de su unidad de voluntarios armados, la División Minera, para defender su tierra soviética sagrada, sus casas, sus familias y el comunismo

No son separatistas ni terroristas, son mineros soviéticos hijos de Lenin y Stalin

Frente a los nazis desclasados y agentes de la CIA, el rostro sereno y firme de los mineros del Donbáss

En la concentración minera las banderas roja y de Rusia y el puesto del PCU que pronto será PC de Lugansk.

Los mineros saben perfectamente quien es su enemigo, no los pobres mercenarios de Poroshenko, sino la OTAN, brazo armado de los monopolios imperialistas


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21 de junio de 2014

Posible operación humanitaria de Rusia en las Repúblicas heroicas de Novorrosiya


URGENTE. Según diversos indicios, el ejército de la Federación Rusa podría iniciar de forma  inminente una operación de ayuda humanitaria en las Repúblicas Populares de Nuevarusia. Fuentes aparecidas en Internet indican el desplazamiento a la frontera de la República de Lugansk de contingentes militares indeterminados. Testigos presenciales, vecinos de poblaciones de la región minera de Rostov, a unos 10km de la frontera con Lugansk, afirman la presencia de más del doble de las fuerzas militares que hubo en las pasadas maniobras. Sobre todo, indican, llama la atención la presencia de material móvil sanitario muy superior al normal con ocasión de maniobras.

Según la agencia ITAR-TASS, en la parte a puerta cerrada de la sesión plenaria de la Duma en Moscú celebrada ayer 17 de junio, el ministro de defensa Serguei Soigú reconoció el reforzamiento militar de la frontera, retornando a ella fuerzas anteriormente retiradas a sus cuarteles, dada la creciente tensión tras los ataques a sedes diplomáticas de la FR en Ucrania y la violación en varias ocasiones de la frontera rusa por la Guardia Nacional fascista de la Junta de Kiev, así como del asesinato de dos periodistas rusos.

Esto, unido a la creciente presión social que el Kremlim está teniendo para que declare una zona de exclusión aérea en Donbass, al reconocimiento de la RPL que hoy ha hecho el presidente de Osetia del Sur, y a los crecientes rumores de que el ejército de la FR está planteando establecer "corredores sanitarios" en Donetsk y Lugansk, que podrían establecerse simultáneamente a la declaración de un ultimátum a la Junta para que detenga la limpieza étnica en la región de Donbass, hace pensar que en los próximos días pudieran producirse importantes acontecimientos para las repúblicas heroicas del Este de la antigua Ucrania.

Esperemos que se confirme la llegada de la ayuda necesaria para evitar la catástrofe humanitaria en Lugansk y Donetsk.

El sentido común indica que el Kremlim no puede permitir el aplastamiento militar de todo un pueblo alzado en armas en defensa de su supervivencia frente a la brutal agresión de los golpistas que tomaron por la fuerza el control de Ucrania de manera ilegal y antidemocrática, pues el Presidente de la FR Vladimir Putin, a pesar de las presiones que sufre por parte de los sectores oligárquicos quintacolumnistas rusos, tiene que defender sus intereses nacionales. De no ser así, Vladimir Putin quedará durante mucho tiempo en el primer lugar del ranking de las Vergüenzas de Rusia, superando incluso a los deleznables y tan odiados por todo el pueblo ruso de buena conciencia, Gorbachov y Yeltsin.
Foto: Одни из последних.
ПИСЬМО ИЗ АДА
Всем моим друзьям и знакомым!!!. Я жива! Вчера выехала из Славянска. Спасибо одному доброму человеку, который меня вывез из Славянска. Те кто там не был не поймет,какой ужас там происходит. Город практически разрушен. В городе нет света,воды,ни какой связи и во многих домах отключили газ,т.к. повредили газовые трубы после бомбежки. 9 июня страшно бомбили центр города. Разрушено очень много домов. Бомбы влетали в окна,крыши,стены. 8 июня я хоронила свою маму. Если бы у меня была кинокамера, я бы сняла весь ужас происходящего в морге. Я напоминаю,что воды и света нет, а на улице жара. К моргу подойти не возможно. Если бы вы видели сколько там трупов. Их зарывают в братские могилы. Бедные ребята. Им бы жить ,да жить. А Нац гвардия своих убитых даже не зарывает. Они лежат под Карачуном и разлагаются,а матерям скажут,что пропали без вести. ЭТО ПРАВДА!!!! Как можно бомбить мирное население из установок ГРАД. Укр.СМИ конечно сказали,что бомбили ополченцы,забыв сказать, что у них ГРАДа нет. И нужно быть полным идиотом,чтобы бомбить самих себя. Славянск просто стирают с лица земли. Разрушены все заводы, заправки, рынок, больницы , школы, дет.сады и жилые дома. ЛЮДЕЙ ЛИШИЛИ РАБОТЫ, ЖИЛЬЯ И ЖИЗНЕЙ. Бомбят в любое время без предупреждения. Утром 9 июня после бомбежки недалеко от моего дома лежала разорванная от взрыва женщина. Я позвонила в морг, чтобы ее забрали,а мне сказали, что нет бензина и даже захоронения производиться не будут. Я понимаю, почему многие не верят в то, что происходит. Выехав за приделы Краматорска- тихая и мирная жизнь, а у нас блокада Сталинграда. Только более жестокая. Когда на моих глазах убило маму, я панически стала бояться выходить на улицу. А как мы ее хоронили.... Я попала под бомбежку,когда искала хоть какой нибудь автомобиль, чтобы отвезти своего старенького и больного отца в морг. Спасибо,парню,который помог.,а дальше мы вдвоем и один мой друг очень быстро проскочили на кладбище. Быстро закопали и домой в подвал. МАМА НЕ ЗАСЛУЖИЛА ЭТОГО. А на следующий день ни кого не хоронили,т.к. нет топлива. Что бы я делала, если бы нужно было хоронить на следующий день. Несла бы ее на руках под бомбежкой.? И еще. Моему возмущению нет предела: Я давала интервью только 2 Российским каналам. Укр.журналистов в городе нет. А по укр. Каналам показали мое выступление, вырезав,где я говорила, чтобы не верили укр. СМИ, что нас бомбит укр Армия. И там где я просила о помощи они прокоментировали, что помощи я прошу у Порошенко. ВРАНЬЕ. Даже людское горе обернули в свою пользу. ВСЕ ОЧЕНЬ СТРАШНО. И после последней бомбежки я не выдержала. Как бы я хотела, чтобы те ...., которые отдают приказ СТРЕЛЯТЬ или бомбить,хотя бы неделю провели в нашей шкуре, в наших подвалах- без сна, еды, воды и света и в постоянной страхе. Мои дети меня не узнали. После гибели моей мамы я постарела на 10 лет. Не дай бог другим городам познать весь этот ужас....
Detener el genocidio nazi-otaniano!

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20 de junio de 2014

Los comunistas de Lugansk apoyan no sólo con palabras a su República Popular


Al precio que sea los comunistas para serlo deben estar en su lugar: con los obreros

Es evidente que el lastre dejado por la burocratización y traición cobarde de la dirección gorbachoviana del PCUS en Ucrania en los años 80 que permitió la restauración capitalista y la destrucción de la economía pesa mucho a los camaradas después de 23 años. Las masas no han recuperado plena confianza en el Partido Comunista. Sin embargo gestos gallardos y coherentes como el de los comunistas de Lugansk contribuye a que ocupen poco a poco su puesto en la sociedad, que es el de contribuir a la retoma del poder por el proletariado para destruir la contrarrevolución y retomar el camino soviético. El jefe de la fracción parlamentaria comunista del Consejo Regional de Lugansk Alexánder Adriánov ha declarado que el Partido Comunista reconoce la República Popular, se llamará PC de Lugansk y que entiende mantener relaciones fraternales con los Partidos Comunistas de Ucrania y de la Federación Rusa. El jefe del PC de Ucrania Simonenko ha dicho que no sabe nada del tema y que Adriánov habla a título personal dejando ver un retraso en comprender lo que pasa en el Este y Sur del país.
Pero, al parecer, los comunistas no sólo hacen declaraciones. El SBU (inteligencia) en manos de los fascistas acusa a los comunistas de Lugansk de reclutar y armar a voluntarios para engrosar las filas de las milicias populares.
Les députés communistes de Lugansk reconnaissent l’indépendance de la Novorossia
Camarada Adrianov

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19 de junio de 2014

¿Alguna monarquía ha estado asociada a cambios democráticos y progresistas en el Mundo?


Rey de Nepal Birendra derrocado por una amplia sublevación popular antimperialista en 2011

Shah de Irán instalado en el poder por los imperialistas y derrocado por el pueblo iraní en diciembre 1979

Emperador de Etiopía derrocado por una sublevación militar y popular en 1974

El rey Miguel de Rumanía derrocado por el pueblo tras ser derrotado el fascismo. en la foto con su aliado Hitler.

El Pueblo español democráticamente expulsa al rey Alfonso XIII de Borbón en 1931. La monarquía regresa en 1975 al ganar los fascistas la guerra en 1939





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Un militar corrupto se había construido una estatua de Mao de oro


El ex jefe de suministros del EPL teniente general Gu Junshan es el primer alto mando del EPL que ha caído por su implicación en delitos de corrupción. Este individuo ha sido acusado de corrupción, enriquecimiento personal, aprovechamiento de fondos públicos y abuso de poder. El bandido se había hecho construir un palacio en su pueblo natal de Puyang, provincia de Henan, donde disfrutaba de un WC, una estatua de Mao y un modelo de barco hechos en oro. Su caída se considera un éxito político del líder Xi Xinping y del jefe de la Comisión central de Disciplina del Partido Wang Qishan, miembro del comité permanente del buró político del C.C.. Esperamos que se haga justicia y se mantengan limpias y comunistas las filas del EPL

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18 de junio de 2014

Rusia ¿imperialista o agredida por el único imperialista?


Este mapa ayuda a separarse de los desvaríos ideológicos de quienes pretenden que en Ucrania hay un "choque de imperialismos", entre los EE.UU. y Rusia. Es una vieja reminiscencia del sectarismo maoísta ridículo de la "teoría de los tres mundos" con la que Mao senil sirvió, poco antes de morir, al que sigue siendo único imperialismo, el que encabezan los EEUU. Es cierto que la URSS lamentablemente ya no existe y que la Federación Rusa es un país capitalista, desigual, basado en la explotación donde mandan los oligarcas. Sin embargo es cierto también que el imperialismo quiere doblegar a Rusia, no acepta compartir ninguna "esfera de influencia" y que pretende colonizar este inmenso país, saquear sus recursos naturales casi infinitos, explotar directamente a su fuerte clase obrera, proseguir con la tarea de destrucción económica emprendida por el agente de la CIA Boris Yeltsin y su fracción de traidores. Rusia está todavía bajo influencia de 75 años de gloriosa construcción socialista, amor por el socialismo, influencia del marxismo-leninismo y acción de los comunistas que son la segunda fuerza del país. El gobierno burgués ruso puede ser un aliado de movimientos de liberación y de luchas revolucionarias cuando convenga a sus intereses. La resistencia victoriosa de Siria se comprende gracias a su ayuda. Si de verdad este gobierno está ayudando a la resistencia popular antifascista de Nueva Rusia lo celebramos.

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17 de junio de 2014

Si no llega ayuda militar, la derrota de las Repúblicas Populares de Donetsk y Lugansk es inevitable

Declaraciones del ministro de Defensa de la República Popular de Donetsk, Ígor Strelkov (16 de junio de 2014).

Traducido del ruso por Íñigo Aguirre para laRepública.es
Lanzamiento de fósforo blanco por los lacayos gringos de Kiev

El enemigo está atacando masivamente Kramatorsk con obuses desde Karachun y desde la zona de las depuradoras de agua entre Slaviansk y Kramatorsk (donde tiene un punto de apoyo). Las víctimas e incendios en la ciudad son incontables. Están disparando contra la zona industrial y contra zonas residenciales. La población está aterrorizada. Kramatorsk no se había visto sometida hasta ahora a un ataque artillero de tales proporciones. Además las posiciones de la milicia no se han visto afectadas. ¿Por qué? La respuesta es elemental: para que varias decenas de miles de refugiados cojan camino de Rusia. Es un genocidio y una “limpieza étnica” de libro.
Las Repúblicas Populares atacadas por el fascio-otanismo

He decidido hacer público un texto extraído de mi correspondencia personal (con correcciones) Pido máxima difusión. Seguir callando y confiando en que en la “tierra grande”, alguien “entrará en razón” ya no es posible.
Foto: Freedomfighter stands guard near a Tank at a checkpoint in Kramatorsk.

#Kramatorsk #Antimaidan #Donetsk #DonetskRepublic #Ukraine #Novorossiya
Combatiente antifascista en Kramatorsk

Por cuanto estoy acostumbrado a hacer pronósticos con varios pasos por delante, me encuentro en una situación de postración. La actual destrucción de la economía y de la población es algo que predije hace ya mes y medio, llamando a introducir tropas de pacificación para evitarlo. Nadie prestó entonces atención. Ahora es tarde. Las tropas de pacificación no podrían abrirse paso hasta aquí sin entrar e combate. Ahora hago un llamamiento para que nos presten AYUDA MILITAR URGENTE A GRAN ESCALA. No está llegando. Dentro de una semana o dos, si no es antes, podemos estar ante una derrota militar de una parte significativa de los destacamentos armados de la RPD y RPL. Debido a que la correlación de fuerzas en armamento pesado es demoledora…Cuando Donetsk y Lugansk estén completamente bloqueados, como lo está ahora Slaviansk, no podrá esquivarse ya la cuestión principal: 1) o bien enviamos tropas (que es lo que están provocando los ucranianos); 2) o bien entregamos por completo Novorrosia (que es en lo que ellos confían). No estoy para nada convencido de que dicho dilema se resuelva a favor de la primera variante. Más bien todo lo contrario.

Podremos acabar con un centenar más de blindados y con 5 mil soldados más, pero en la práctica el balance general de fuerzas apenas se va a alterar…pongamos que la correlación pase a ser de 14 a 1, en vez de 15 a 1….casi a diario nos vemos obligados a abandonar alguna localidad importante al no tener con quién defenderla y con qué defenderla. No podemos recuperar ninguna, pues no tenemos como contrarrestar la artillería pesada ucraniana y solo podemos combatir con relativo éxito desde posiciones defensivas.

Entonces ¿de dónde viene ese optimismo? ¿de los pequeños éxitos propios? Son solo tácticos. Pero a nivel estratégico hace tiempo que empezamos  a perder. Veo un completo sabotaje en el enfoque de los altos cargos del gobierno ruso sobre la cuestión de la ayuda a Novorrosia. Se manifiesta en todo y he de suponer que es totalmente consciente. No se puede explicar de otro modo que hasta ahora la RPD y la RPL sigan sin ser reconocidas ni siquiera de facto y no se hayan iniciado los envíos de armamento y equipación  tan extremadamente necesarios. Sí, Putin se ha desdicho (estaría bien saber por consejo de quién) de sus declaraciones sobre su disposición a defender a la población civil rusa del Donbass. NO SE HA PROPUESTO NINGUNA ALTERNATIVA. Si la ayuda militar no llega, la derrota de la RPD y RPL es inevitable.

Se puede producir una semana antes o un mes más tarde; eso ya poco importa. El enemigo nos aislará de la frontera y nos asfixiará metódicamente, “limpiando” de paso el territorio y empujando a la Federación Rusa un millón o dos de refugiados desamparados y cabreados (¿confío en que están claras las consecuencias que ello tendría para la economía y el medio ambiente?). El grupo de “oligarcas agradecidos” se presentará ante Putin con rostros sombríos, empujando al gran ilusionista Surkov, para que éste explique con voz temblorosa: “Hemos hecho todo lo posible, pero esos maleantes de Donetsk, que no sirven para nada, lo han echado todo a perder y ya no tenemos como ayudarles, si no queremos arriesgarnos a una guerra nuclear…Ellos se lo han buscado…No vale la pena arriesgar…Hay que aguantar….Ya lo arreglaremos luego…Con Poroshenko podemos llegar  a acuerdos…Es una retirada táctica…No estamos listos para entrar en guerra…Crimea ya es nuestra…” etc., etc.

Ya sé en qué acabará todo esto para nuestro destacamento. La mayoría de nosotros morirá, pero la cuestión no es esa: todo ese empuje y todas esas víctimas no habrán servido para nada y la “primavera rusa” será extirpada de raíz por las “heladas ucranianas”. Y la siguiente guerra, que ya no veremos, tendrá lugar en territorio de Rusia, después del “Maidán de Moscú” claro está…

Fuente: http://kprf.ru/international/ussr/132216.html

Foto: Photo de famille de nazillons juste avant de s'envoyer en l'air en IL 76 au dessus de Lugansk
Nazis ucranianos antes de morir defendiendo la extensión de la OTAN en territorio soviético sagrado


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16 de junio de 2014

G77 China, en busca del establecimiento de un 'nuevo orden mundial' – RT

G77 China, en busca del establecimiento de un 'nuevo orden mundial' – RT







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15 de junio de 2014

Aceptamos gozosos la amistad y camaradería de "Odio de Clase"

DOCUMENTOS ODC
Y les manifestamos nuestra alegría y satisfacción por su maduración política e ideológica. Reciban los camaradas del colectivo cántabro nuestra saludo comunista fraternal.
Esperamos que algún sectario y ultraizquierdista que aun anda perdido en la red siga su ejemplo.
Fraternalmente
ODIO   DE   CLASE

Civilización Socialista

ODC SOMOS MARXISTAS-LENINISTAS

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14 de junio de 2014

El traidor Al Duri, convertido en agente saudí, sirve a los intereses del imperialismo en Oriente Medio

Foto de 2002: el rey saudí y el sadamista Al Duri

Si es que el vejete Izzat Ibrahim Al Duri está aun vivo, de lo que no hay pruebas, se habría convertido en un simple agente de la monarquía saudí para desestabilizar al máximo Oriente Medio, imponer un gobierno favorable a los feudales del Golfo, desplazar la influencia iraní y golpear la resistencia siria. Este antiguo vicepresidente del gobierno de Saddam Hussein confirma que su partido Baas árabe socialista ha sido un Baas de derechas (a diferencia del Baas sirio) dispuesto a servir al imperialismo, a las tiranías árabe y al sionismo en momentos claves como, fundamentalmente, en 1980 cuando declararon la guerra al Irán revolucionario.
No nos gusta nadie en Irak, ni el gobierno chií conservador de Maliki, ni los terroristas del Estado Islámico de Irak y el Levante, ni el Baas sadamista de Al Duri traidor y pro saudí y ni siquiera el oficial "Partido comunista de Irak" vendido al imperialismo.
Ojalá el pueblo iraquí pueda encontrar el camino del progreso y el socialismo. De momento está en un callejón sin salida.

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12 de junio de 2014

SERGUEI GLAZIEV, ASESOR DE PUTIN PROPONE GOLPEAR AL EJERCITO UCRANIANO PARA NO DARLE OPORTUNIDAD DE REFORZARSE.

En Moscú solidarios con el Donbás agredido por los nazis

Según informa el propio corresponsal de UNIAN en Rusia, sobre este asunto Serguei Glazev dijo durante una mesa redonda en Moscú: "Quiero recordar las palabras de Churchill: "Quien entre la vergüenza y la guerra elije la vergüenza, recibe la guerra y la vergüenza a la vez". Esta es una guerra moderna. No significa que tengamos que mandar los tanques a Kiev, simplemente tenemos derecho a parar el genocidio, dijo.

Para ello es suficiente declarar una zona de exclusión aérea y utilizar el mismo método que ya usó EEUU contra Libia, donde los americanos primero declararon el cierre del espacio aéreo, luego desde el aire destruyeron los blindados, la artillería y la aviación, de manera que dejaron al ejército gubernamental sin capacidad operativa.. Nosotros aún tenemos tiempo de hacer esto, pero dentro de medio año ya será imposible, dijo Glazev, quien indica que la Junta de Ucrania ha tomado el rumbo de la militarización y la movilización contra Rusia."Miren la dinámica: si en diciembre había 2 mil nazis en Kiev, en febrero ya eran 20 mil, en mayo 50 mil junto con elementos armados; a mediados de verano serán 100.000 y en otoño 200.000. Para finales de año podrán tener en armas a más de 500.000", dijo Glaziev y añadió que en Ucrania están reparando el material militar. Están preparando contra nosotros un poderoso ejército, un ejército de nazis bien adiestrados ideológicamente contra Rusia... el fin último de ellos es la guerra contra Rusia. No podemos perder Dombass y conservar la paz ya que su próximo objetivo declarado es Crimea.
Como en 2008 Rusia debe aplastar rápido las fuerzas militares construidas por el imperialismo para desmembrar el territorio soviético, provocar la guerra civil y favorecer la colonización del pueblo. Tanque ruso en Gori frente a la estatua del inmortal Stalin.

Glazev: hay que declarar la zona de exclusión aérea y destruir el material blindado ucraniano.

El asesor de la FR en el marco de la mesa redonda "Rusia Hoy", expresó su opinión en relación a la cuestión ucraniana. Según sus palabras EEUU quiere lanzar a Rusia a una guerra contra Ucrania. Por eso Kiev está aumentando su poderío bélico. En opinión de Glazev Rusia aún tiene tiempo de golpear al ejército ucraniano y dejarlo inoperativo, pero en 6 meses ya no será posible.

USA claramente empuja a Ucrania a la guerra contra Rusia con el motivo de Crimea. Ya dijo Poroshenko que la guerra contra Rusia es la única manera de recupoerar Crimea, dijo Glaziev en la mesa redonda sobre la "situación en las repúblicas de Donbass y la posición de Rusia".

Los americanos y sus marionetas ucranianas tomaron el camino de la militarización, de la formación de un régimen fascista dictarorial, de la total movilización de la población contra Rusia...Ucrania posee un enorme ejército en ruinas...pero trabajan a toda máquina para restablecerlo. En las factorias de Járkov renuevan los tanques y todo tipo de material. Ya hay hoy no menos de 200 unidades blindadas en combate y cada día su número aumenta. Lo mismo se puede decir de la aviación.

El asesor añadió que los poderes de Kiev usarán todos los medios a su alcance para aplastar Dombass hasta el final, hasta la total aniquilación de la resistencia.
                                       *  *  *  *  *  *  *  *  *  *
Estas inquietantes declaraciones de Glaziev indican claramente que el Kremlim tiene que definirse rápidamente: o toma medidas contundentes contra la Junta de Kiev, en defensa de las repúblicas antifascistas o permite con su crispante diplomacia que el fascismo aplaste las Repúblicas Populares de Lugansk y Donetsk, lo que llevaría la guerra al interior de la Federación Rusa.

Las zigzagueantes actuaciones de Moscú muestran falta de objetivos, cobardía o indecisión. Ante la cuestión de Crimea, Rusia actuó como auténtica potencia mundial, mientras que en Dombass está defraudando al límite de la traición ¿Será que los oligarcas del Kremlim temen que el levantamiento prosoviético de Nuevarusia sea contagioso y ponga en peligro sus millonarias propiedades obtenidas del robo a la propiedad colectiva? 
Foto: Silencio ante las atrocidades, clave del plan estratégico occidental

SEPA MÁS: http://es.rt.com/y0R

Si al final el Kremlim acaba traicionando, será el levantamiento de los pueblos soviéticos y antifascistas del mundo entero quienes asuman con la formación de sus brigadas internacionales la defensa de las Repúblicas Populares de Nuevarusia y la aniquilación de la Junta fascista de Kiev, antes de que un nuevo holocausto se extienda por toda Europa. Hoy como siempre, el régimen burgués es el caldo de cultivo del que se alimenta la peste racista-fascista.
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Vascos y ucranianos en Donosti solidarios con el pueblo antifascista de Donetsk.

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11 de junio de 2014

¿Cuál es la ideología de las Repúblicas Populares del Donbás?

Sin duda una mezcla de ideologías que han florecido en la Ucrania soviética en estos 23 años de destrucción económica y social en nombre del capitalismo mafioso. Los comunistas están presentes pero tienen en su contra el desprestigio que les ha ocasionado el rol traidor de los últimos dirigentes republicanos del PCUS, Kravchuk y Kuchman, quienes en lugar de movilizar al pueblo en defensa del socialismo, claudicaron miserablemente y entregaron el país al imperialismo y a la mafia.

Observamos entre los nuevos dirigentes antifascistas elementos progresistas y antiimperialistas evidentes.
En la foto de Pável Gubarev, uno de los mas destacados, gobernador popular de Donetsk, capturado por los fascistas ucraninaos entre marzo y mayo. Hace 12 años perteneció al grupo nacionalista derechista "Unión Nacional Rusa" dirigida por Barkáshov, aunque hoy no comparte esas posiciones y se autoconsidera de "centro-izquierda". El que pose junto al retrato del firme antiimperialista Hugo Chavez defensor de concepciones socialistas, evidencia una evolución positiva de este dirigente.

Observamos evidentes representantes del espíritu soviético como el alcalde popular de la combativa ciudad de Slaviansk, Viacheslav Ponomarev, veterano combatiente de Afganistán, que reclama la nacionalización de la industria de la ciudad.
Abundan los antiguos oficiales militares soviéticos como el gobernador popular de Lugansk Valeri Bolotov quien ingresó en el Ejército en 1988 donde fue sargento, realizó estudios de economía e ingeniería y presidió la Unión de Veteranos de Tropas aerotransportadas de la región de Lugansk. A falta de partido (el PCUS estaba en plena crisis en ese momento), el Ejército sirvió de escuela de valores soviéticos, leninistas, antiimperialistas y de tipo superior.
También el comandante adjunto de la milicia del Donbáss Sergei Zdrilek, graduado de la Escuela Militar de Simferopol.
De las luchas populares contra la restauración capitalista y la expansión de la OTAN provienen Alexander Boroday, primer ministro de la República Popular de Donetsk que participó en octubre de 1993 de la defensa del Soviet Supremo de Moscú atacado por los mercenarios de Putin y el comandante de la milicia del Donbáss Igor Strelkov que luchó en 1992 contra los fascistas moldavos en Pridnestrovie y contra los fascistas croatas y musulmanes en las filas de los nacionalistas serbios de Bosnia.

La resistencia armada contra el fascismo estrecha la unidad entre los dirigentes: el ruso Strelkov y el donbasino Guvárev, ambos nacionalistas rusos antiimperialistas.

Del seno de las masas surgen nuevos dirigentes como la maestra de 50 años de la ciudad de Torez Irina Poltoraskaya.
Un militant prorusse tenant dans les mains un drapeau de la République de Donetsk dans le hall de la mairie de la ville de Torez, à côté d'un portrait de Maurice Thorez.
Si bien no conocemos nuevos líderes que militen en el PCU o en otra organización comunista, no observamos el menor rasgo de anticomunismo entre ellos sino mas bien lo contrario, gran respeto por el legado comunista incluso internacional. Mientras las masas retiran símbolos ucranianos se reúnen en torno a las estatuas de Lenin y respetan la estatua del antiguo secretario del PC francés Maurice Thorez quien da nombre a la ciudad minera de Torez.
Foto: Le barricate di Slovyansk.
Un bellísimo mosaico de Lenin seguramente tomado de la decoración de alguna fábrica, mina, cuartel o edificio oficial y puesto al frente de la barricada en Donetsk. Es todo un programa de intenciones y afirmación ideológica.
politique ukraine
Esta encuesta de intención de voto del Instituto de Sociología de Kiev de mayo 2014 evidencia que las regiones del Este, Jarkov y Sudeste de Ucrania, de tradición obrera, superan ampliamente al resto del país en su voto comunista. De modo que aunque no vemos comunistas del PCU dirigiendo, es obvio que muchos votantes, simpatizantes y militantes, que son mas numerosos, participan en la Revolución antifascista que no es anticomunista sino mas bien procomunista y prosoviética aunque existan ideas religiosas, nacionalistas, prorrusas y seguramente conservadoras en su seno.El secretario del PCU en Slaviansk camarada Anatoli Khmelevoj pensamos que dirige a los comunistas que combaten en la milicia popular.
00 Donbass miners. 06.06.14
Elemento básico para comprender el movimiento en el Este ucraniano es su raíz minera y obrera. Aunque el capitalismo ha destruido gran parte de la base económica socialista en que se construyó un proletariado soviético combativo, éste no ha sido arrasada y suministra a las estructuras políticas y militares del Nuevo Estado antifascista muchos de sus cuadros. Marcha de mineros con la bandera de su República Popular.

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